quinta-feira, 15 de setembro de 2011

OCEANIA

O principal país do continente e que ocupa quase 90% dele, é a Austrália. País moderno e de primeiro mundo, sede da Olimpíadas de 2000, é o 3° do mundo no que diz respeito ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e a Nova Zelândia é o 14° nesse quesito, sendo o país que mais se assemelha aos costumes ingleses em todo o mundo - era local de prisioneiros ingleses no passado. O continente é formado por outras centenas de ilhas no Oceano Pacífico. Na Austrália o parque industrial é avançado e na Nova Zelândia o destaque fica para o setor de alimentos. Os povos nativos representam hoje 1,5% da população da Austrália e 15% da Nova Zelândia. O continente enfrenta sérios problemas ambientais por causa da existência de toneladas de resíduos tóxicos (óleos, pesticidas e fertilizantes) nos mares da região. O Programa Regional sobre o Meio Ambiente do Pacífico Sul, divulgou em 2000, relatório que indica mais de 50 locais de contaminação em 13 países. A Oceania é também palco de testes nucleares dos Estados Unidos e da França.

Área total em km2: 8.480.354
População: 30.018.000 (2000)
Densidade (habitantes/km2): 3,54 (2000)
População urbana: 22.213.000 (74%)
População rural: 7.805.000 (26%)
Analfabetismo: 4,6% (2000)
Natalidade: (% hab): 16,5% (1998)
Mortalidade: (% hab): 7,5% (1998)
PIB Total: US$ 421,640,000.00 (1998)
PIB per Capita: US$ 15,501.00 (1998)
Países: 14 países independentes
Religiões principais: Católicos romanos (8,1 milhões - 27%) e Protestantes (7,2 milhões - 23,9%)
Média de idade da população: 30,7 (1998)
Maiores cidades: Sidney, Melbourne e Brisbane (todas na Austrália)
Taxa de crescimento urbano (1995-2005): 1,4%.
  

Destaques da oceania

A Micronésia é um país formado por 600 pequenas ilhas, com território montanhoso, clima tropical, sujeito a secas e tufões. A micronésia enfrenta escassez de água potável e depende dos EUA para o fornecimento de combustíveis, infra-estrutura e segurança.
Nas lhas Marshall estão os atóis de Bikini e Eneuetak, onde os EUA realizam testes nucleares (1946 a 1958), tornando-os uma área de grande contaminação radioativa.
Palau destaca-se pela sua riqueza coralígena e pela fauna marinha, uma das mais ricas do mundo, o que atrai muitos turistas da oceania.
Nauru está com as suas jazidas de fosfato quase esgotadas. Após décadas de exploração predatória, 80% do país está inabitável e incultivável, com enormes crateras resultantes da atividade mineradora. Nauru importa alimentos, bens duráveis e até água. Em 2002 a OCDE inclui Nauru na lista de paraísos fiscais. Em 2002, Nauru recebe refugiados afegãos, para os quais a Austrália oferece assistência financeira, por não ter recebido esses refugiados. Nauru é a menor república do planeta e a população é 100% urbana.
Papua Nova Guiné é um território montanhoso, vulcânico, clima equatorial e densas florestas tropicais. E o mais extenso e populoso país da Melanésia.
Tuvalu é formado por 9 atóis de coral, Como nenhum ponto se situa a mais de 5 metros acima do nível do mar, Tuvalu corre o risco de submergir nos próximos anos por causa do aumento do nível dos oceanos em decorrência do efeito estufa.
Ilhas Salomão apresentam cadeias montanhosas de grande altitude e vulcões ativos. A economia tem por base a agricultura de subsistência, além da exportação de madeira e da pesca.
Tonga é um arquipélago formado por 170 ilhas vulcânicas e coralinas, cobertas por matas tropicais.
Vanuatu localiza-se no Circulo de Fogo do Pacífico, tendo elevada freqüência de erupções vulcânicas, abalos sísmicos e maremotos, o que prejudica o turismo. 70% do PIB corresponde ao setor de serviços financeiros (paraíso fiscal).
Fiji destaca-se pelos solos férteis, que favorecem o cultivo de cana-de-açúcar. O clima tropical e as águas claras atraem turistas.
Fiji enfrentou em 2000/2001 forte tensão entre os nativos fijianos, proprietários das terras, e os descendentes de indianos, que têm o poder econômico, dominando o comércio e as indústrias de transformação da cana-de-açúcar.
Para diminuir a dependência pesqueira, Kiribati desenvolve a agricultura e o turismo.
O Kiribati é formado por 33 ilhas de coral e vários atóis. Em 1999, dois recifes de coral desabitados são encobertos pela água do mar, como resultado do efeito estufa e elevação do nível do mar.
Em Samoa (antiga Samoa Ocidental), a ameaça de destruição das florestas tropicais levou ao desenvolvimento de programas de proteção ambiental nos últimos anos.
site retirado: http://www.coladaweb.com/geografia/continentes/oceania

Melanésia, Polinésia e Micronésia

A Oceania pode ser dividida em três grandes grupos de ilhas: Melanésia, Polinésia e Micronésia.
Melanésia: são ilhas que se encontram mais próximas da Austrália, dentre as quais se destacam Nova Guiné, Ilhas Salomão, Nova Caledônia (dependência francesa) e Fiji. Em muitas ilhas da Melanésia, os habitantes ainda são coletores de produtos naturais; vivem do produto da caça e da criação de porcos selvagens, demonstrando, portanto, um estágio de vida ainda primitivo.
Polinésia: são ilhas situadas na porção mais meridional da zona tropical do Pacífico, entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, como os arquipélagos de Samoa, Havaí, Kiribati, Marquesas, Cook e outros. São habitadas por elementos com características asiáticas, que vivem da caça, pesca e criação de gado.
Micronésia: são pequenas ilhas situadas a sudeste do Japão, entre a linha do Equador e o Trópico de Câncer, destacando-se as ilhas Marianas, Carolinas, Marshall e outras. Muitas dessas ilhas pertencem aos EUA e são utilizadas como bases navais e aéreas.
A Oceania tem 38 milhões de habitantes e 5,0 hab./km2. As maiores cidades são Sidney e Adelaide (Austrália), Auckland (Nova Zelândia), Brisbane (Austrália), Honolulu (Havaí) e Melbourne (Austrália).
As maiores concentrações demográficas estão na Nova Zelândia e no litoral oriental da Austrália. A Austrália e Nova Zelândia possuem 78% da população da Oceania. O grande Deserto Australiano (Vitória) é praticamente despovoado, sendo uma das maiores regiões despovoadas da Terra.
De modo geral, a atividade econômica das ilhas da Oceania tem por base o turismo, a pesca, a produção de óleos vegetais, de frutas tropicais (banana, abacaxi, coco), sementes oleaginosas, cacau e café.
Destacam-se, também, os recursos minerais explorados em Nauru (fosfatos), Nova Caledônia (níquel), Fiji (cobre e ouro), Ilhas Salomão (ouro, prata, cobre) e outros.
O Meridiano de 180°, que corta o Oceano Pacífico e a Oceania, é utilizado como referência para mudança de data no planeta — é a Linha Internacional de Data.
A Polinésia localiza-se na parte oriental da Oceania,) mais próxima desse meridiano. É a região do mundo onde são registradas as últimas horas de cada dia.
A Micronésia e a Melanésia ficam na parte ocidental da, Oceania; são as áreas onde se inicia cada novo dia do planeta.
site retirado: http://www.coladaweb.com/geografia/continentes/oceania

Os Polos

Ártico – Polo Norte – Dizem que o Jardim Zoológico mais ao norte do Planeta é o Zoológico Leningradsky, localizado na antiga cidade soviética de Leningrado, atual São Petersburgo, na Federação Russa... Nele, existem vários ursos-polares, assim como girafas! Embora, o Zoológico de Helsinque, capital da Finlândia, não fique muito atrás dessa posição...
“Inuits” – Os inuits são os povos autóctones que habitam o Ártico canadense e norte-americano, que vai do Estreito de Bering ao leste da Groenlândia. Eles habitam o Ártico, incluindo áreas da Groelândia, do Canadá (Território de Nunavut), o Alasca (que pertence aos Estados Unidos) e o extremo nordeste da Sibéria (Federação Russa). São chamados em seu próprio idioma de “inuit” que significa “povo”. A língua inuktitut é a falada pelo povo inuit. Existem, aproximadamente, 40.000 inuits no Canadá, por exemplo. Em siberiano e alguns dialetos do Alasca são chamados de Yuit, que significa “o povo”... Até recentemente, os estrangeiros chamavam os inuits de “esquimós” (Eskimo). O nome esquimó é considerado depreciativo e deriva do termo descritivo para “comer pele humana crua” (canibal)~
site retirado: http://www.girafamania.com.br/oceania/entrada.oceanica.htm

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Nova Zelândia

Os primórdios da colonização

 Nova Zelândia é um dos pedaços de terra mais recentemente descobertos pelos europeus. Os primeiros povoadores conhecidos foram os polinésios orientais que, de acordo com a maioria dos pesquisadores, chegaram de canoa por volta de 1250-1300 da era cristã. Alguns pesquisadores sugeriram uma onda anterior de chegadas cujas datas remontariam a 50-150 d.C.; esses povos então desapareceram ou deixaram as ilhas. Ao longo dos séculos seguintes, esses colonos desenvolveram uma cultura distinta agora conhecida como māori. A população era dividida em iwi (tribos) e hapū (subtribos), que cooperavam, competiam e às vezes lutavam uns com os outros. Em algum momento um grupo māori migrou para as Ilhas Chatham onde desenvolveram sua distinta cultura moriori.Os primeiros europeus conhecidos por terem chegado à Nova Zelândia foram o explorador neerlandês Abel Janszoon Tasman e sua tripulação em 1642. Os māoris mataram vários membros da tripulação e os europeus não retornaram à Nova Zelândia até a viagem do explorador britânico James Cook em 1768-71. Cook chegou à Nova Zelândia em 1769 e mapeou quase toda a linha costeira. Depois de Cook, a Nova Zelândia foi visitada por numerosos navios europeus e norte-americanos, destinados ao comércio, à caça de baleias e de leões-marinhos. Os europeus trocavam alimentos e mercadorias, especialmente ferramentas de metal e armas, por madeira, alimentos, artefatos e água māori. Em certas ocasiões, os europeus trocavam mercadorias por sexo.
A batata e a espingarda transformaram a agricultura e as formas de guerra maori, embora a resultante Guerra dos Mosquetes tenha acabado assim que o desequilíbrio de armas entre as tribos fora corrigido. Desde o início do século XIX, missionários cristãos começaram a se estabelecer na Nova Zelândia, afinal convertendo a maioria da população maori, que tinha ficado desiludida com sua fé indígena pela introdução da cultura ocidental.
Em 1769-70, James Cook dá o nome às suas duas principais ilhas. A partir de 1838, o Reino Unido decide organizar a colonização da Nova Zelândia.

Geografia

A Nova Zelândia é composta por duas ilhas principais, a Ilha Norte e a Ilha Sul, e numerosas pequenas ilhas, algumas das quais bastante longínquas. A área total é de 268.680 km², um pouco menor que a Itália ou o Japão, e um pouco maior que o Reino Unido. O país estende-se por mais de 1600 quilômetros ao longo do seu eixo principal norte-nordeste com cerca de 15.134 km de litoral.
A Ilha Sul é a maior massa de terra e está dividida ao longo do seu comprimento pelos Alpes do Sul, cujo maior pico é o Monte Cook com 3.754 metros. Na Ilha Sul há dezoito picos com mais de 3.000 metros de altitude. A Ilha Norte é menos montanhosa do que a Sul mas está marcada por vulcanismo. Na Ilha Norte, a montanha mais alta, Ruapehu (2.797 metros) é um cone vulcânico activo. A Ilha Stewart é a menor e a mais meridional de todo o país, e possui uma área um pouco maior que o município de São Paulo, no Brasil.
O clima é ameno, com temperaturas raramente inferiores a 0 °C ou superiores a 30 °C. A temperatura média diária em Wellington, a capital, localizada no centro do país, é de 5,9 °C no Inverno e 20,3 °C no Verão.
Muito afastada das terras mais próximas, a Nova Zelândia é, entre as massas de terra de dimensões consideráveis do planeta, aquela que está mais isolada. Os seus vizinhos mais próximos são a Austrália, para noroeste, e a Nova Caledónia, Fiji e Tonga, para norte.

Biodiversidade

Devido ao seu isolamento relativo, a Nova Zelândia desenvolveu um ecossistema único, cuja característica mais distinta consistia na ausência, até à colonização polinésia, de quaisquer mamíferos terrestres, à excepção de três espécies de morcegos. Muitos dos nichos ecológicos que normalmente teriam sido ocupados por mamíferos eram ocupados por aves, incluindo o kiwi (incapaz de voar) e a moa. As moas, agora extintas, podiam crescer até uma altura de três metros. O kiwi e a Cyathea dealbata, característicos das florestas nativas deste país são símbolos nacionais. A Nova Zelândia é também a residência do tuatara, uma espécie antiga de réptil, e do weta, um insecto que pode atingir mais de oito centímetros de comprimento.

Demografia

De acordo com os censos de 1996, a população total da Nova Zelândia era de aproximadamente 3,7 milhões de habitantes, compostos por 78% de descendentes de europeus, 13% de nativos Maoris, e 5% de polinésios das ilhas do Pacífico. Além disso, há uma minoria que descende de chineses (1,3%) e hindus (1%). Atualmente, a população ocidental tende a decrescer, enquanto as restantes etnias ganham peso demográfico. Embora nos últimos anos as imigrações tenham diminuído devido às duras condições econômicas, ultimamente a Nova Zelândia tem recebido novas ondas de imigração, especialmente da Ásia e das ilhas da Polinésia.

Política

A Nova Zelândia é uma democracia parlamentar independente. O país é oficialmente uma Monarquia Constitucional, do qual o Chefe de Estado titular é a Rainha Elisabeth II do Reino Unido, que é representada pela Governadora-Geral, Silvia Cartwright.
Historicamente, a Nova Zelândia seguiu o Sistema Westminster britânico de governo parlamentar, mas já não há uma Câmara Alta, desde a abolição do Conselho Legislativo, um corpo não-eleito, no 1951. O Parlamento, que se reúne nos Prédios do Parlamento da Nova Zelândia em Wellington, é agora composto somente pela Câmara dos Representantes com 120 membros eleitos por um sistema de representação proporcional desde 1996.
Neste sistema, há 65 membros que representam distritos eleitorais, dos quais cinco são reservados para a população Maori, e os outros são seleccionados de listas de candidatos dos partidos, para produzir um resultado proporcional. Uma consequência do novo sistema é que os partidos maiores precisam do apoio dos partidos menores para formar governos de coligação. Dessa Câmara é seleccionado um gabinete executivo de 20 membros, que é dirigido pelo actual primeiro-ministro, John Key, do Partido nacional, de centro-esquerda.
Actualmente, cinco outros partidos têm representação na Câmara.

Subdivisões

Quando foi povoada pelos britânicos, a Nova Zelândia foi dividida em províncias. Estas foram abolidas em 1876 para que o governo pudesse ser centralizado, por motivos financeiros. Em resultado, a Nova Zelândia não possui nenhuma entidade subnacional como província, estado ou território, para lá do governo local. Apesar disso, o espírito das províncias sobrevive e existe uma feroz rivalidade entre elas em acontecimentos culturais ou desportivos.
Desde 1876, o governo central tem administrado as várias regiões da Nova Zelândia. Devido à sua herança colonial, seu governo reflecte com bastante fidelidade as estruturas britânicas de governo local, com conselhos de cidade, borough e condado. Ao longo dos anos, alguns destes conselhos fundiram-se ou tiveram as fronteiras ajustadas por mútuo acordo, e foram criados alguns novos. Em 1989, o governo reorganizou por completo o governo local, implementando a actual estrutura de dois níveis com as regiões e as autoridades territoriais.
Hoje, a Nova Zelândia tem 12 conselhos regionais para a administração de assuntos ambientais e de transportes, e 74 autoridades territoriais que administram as estradas, o saneamento básico, as autorizações de construção e outros assuntos locais. As autoridades territoriais são 16 conselhos de cidade, 57 conselhos de distrito e o Conselho das Ilhas Chatham. Quatro dos conselhos territoriais (uma cidade e três distritos) e o Conselho das Ilhas Chatham também exercem as funções de conselho regional, e são assim conhecidos como autoridades unitárias. Os distritos das autoridades territoriais não são subdivisões dos distritos dos conselhos regionais, e alguns atravessam as fronteiras dos conselhos regionais.

Cultura

Muito da cultura da Nova Zelândia é derivada de raízes européias, sobretudo britânicas, e mais recentemente americanas, sendo a cultura Māori uma vertente de grande significado na vida pública neozelandesa, além da influência do maior vizinho, a Austrália. O vigor e originalidade das artes em filmes da Nova Zelândia, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes estão alcançando reconhecimento internacional.
É provavelmente devido ao clima ameno e ao baixo número de residentes que o divertimento no exterior é bastante popular entre os neozelandeses.

A Australia

Povo aborígene

Os aborígenes foram levados à beira da extinção pelos ingleses e hoje representam pouco mais de 1% da população australiana, ou seja, cerca de 200 mil habitantes. Quando os ingleses chegaram na Austrália, havia mais de 300 mil aborígenes, que habitavam o continente há mais de 25 mil anos. Nessa época, a Austrália era ligada à Nova Guiné, que era mais verde e menos desértica do que hoje, incluindo rios que levavam muita água que se transformaram ou acabaram desaparecendo.

Expansão aborígene na Austrália

Os povos aborígenes colonizaram a Austrália no fim do Plistocénico, vindos do sudeste asiático, e rapidamente se expandiram por todo o continente dando origem a centenas de tribos. A chegada dos primeiros seres humanos à Austrália teve consequências drásticas para a biodiversidade da ilha.

Descoberta da Austrália

Embora a colonização aborígene da Austrália date de cerca de 40.000 anos, a presença européia na região é recente. Estudos atuais sustentam a hipótese de que o continente foi visitado por navegadores portugueses e neerlandeses entre os séculos XV a XVII, o que estaria indicado na cartografia da época, nomeadamente nos chamados Mapas de Dieppe. Estes navegadores, no entanto, não tomaram iniciativas conhecidas no sentido de reclamar as terras visitadas para as respectivas Coroas.
O responsável pela descoberta oficial da Austrália é, assim, o Capitão britânico James Cook, que reclamou o vasto continente para o Reino Unido em 21 de Agosto de 1770, denominando-o Nova Gales do Sul.

Colonização da Austrália

Os primeiros colonos britânicos chegaram à Austrália em 1787 à zona de Port Jackson, actual Sydney. Os primeiros barcos trouxeram criminosos condenados a sete anos de degredo e seus guardas. Durante muitos anos a Austrália foi uma colónia penal do Reino Unido.
Os primeiros colonos britânicos chegaram à Austrália em 1787 à zona de Port Jackson, actual Sydney. Os primeiros barcos trouxeram criminosos condenados a sete anos de degredo e seus guardas. Durante muitos anos a Austrália foi uma colónia penal do Reino Unido.

site retirado: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Austr%C3%A1lia

CLIMA: a maior parte da Austrália é deserto ou zonas semi- áridas (40% da massa terrestre está coberta por dunas de areia). Mas geralmente o clima é agradável, sem temperaturas extremas. Existem duas zonas climáticas. A zona tropical, ao norte, acima do Trópico de Capricórnio, abrange aproximadamente 40% da Austrália. As áreas restantes estão na zona temperada. Entretanto, devido à extensão do território australiano, há variações. As regiões temperadas têm as quatro estações, enquanto a zona tropical tem duas (verão úmido e inverno seco). As estações climáticas da Austrália são opostas as do Hemisfério Norte e iguais as do Brasil.
Primavera: setembro - dezembro
Verão: dezembro – março
Outono: março - junho
Inverno: junho - setembro
A Austrália é um país para ser visitado em qualquer época do ano. Durante o verão faz calor em Western Austrália, Northern Territory e Queensland. Na área da Great Barrier Reef chove mais em janeiro e fevereiro. Ao norte de Queensland e parte do Northern Territory e Western Austrália.
As estradas podem ficar inundadas durante a estação de chuvas, de janeiro a março.
VEGETAÇÃO: A vegetação em geral é de savanas e florestas temperadas (eucaliptos).
RELEVO: Formada por um imenso bloco conquistado à costa, a Austrália é um pouco variada em termos de relevo e de paisagem. Dois terços do país são ocupados pelo Escudo Australiano, uma vasta planície desértica cuja monotonia só e quebrada por montanhas pouco elevadas e alguns cumes arredondados, isolados no meio das planícies. A leste deste Escudo, a Grande Bacia Artesiana estende-se entre o golfo de Carpentária e o lago Eyre. É nesta grande depressão que se encontram as reservas subterrâneas de água e a única bacia fluvial com alguma importância: o Murray-Darling.
Ocupando toda a parte oriental, da península do cabo York à Tasmânia, surge uma sucessão de modestas montanhas e planaltos, que constitui a Cordilheira Australiana. Esta prolonga-se para sueste através dos Alpes Australianos, nos quais se encontram os cumes mais altos do país, como por exemplo o Monte Kosciuszko, que tem 2228m.
site retirado: http://www.panoramainternacional.com/sage/Australia.html

Dólar australiano

O dólar australiano (código: AUD, também grafado A$, AU$, $A ou $AU) é a moeda oficial da Comunidade da Austrália, incluindo o Território Antártico Australiano, a Ilha Christmas, Ilhas Cocos (Keeling), Ilha Heard e Ilhas McDonald e Ilhas Norfolk, assim como as ilhas independentes de Quiribati e Tuvalu, no Pacífico. É algumas vezes chamado "Aussie battler"; durante um pequeno período, entre 2001 e 2002, a moeda corrente foi chamada, localmente, "Pacific Peso." É subdividida em 100 cents (symbol c).
O dólar australiano é a sexta moeda mais usada no comércio estrangeiro (além do dólar americano, do iene, do euro, da libra esterlina e do dólar canadense) dando conta de aproximadamente 4-5% das transações estrangeiras. O dólar australiano é popular com os comerciantes de moedas devido a falta de intervenção do governo no mercado estrangeiro, a estabilidade geral da economia e do governo, e considera que ele oferece benefícios de diversificação em uma pasta contendo as maiores moedas correntes do mundo (por exemplo por causa da maior exposição às economias asiáticas e o ciclo de mercadorias (commodities).

Espécies de animais

Coalas: Preguiçosos, os coalas chegam a dormir 18 horas por dia. Preferem viver sozinhos e alimentam-se de folhas de eucalipto. Como a folha do eucalipto possui grande quantidade de água, os coalas quase não bebem água, motivo pela qual foram batizados com o nome que possuem, já que na língua dos aborígines, coala significa “que não bebe”. Os maiores chegam a medir 78 cm e pesar 12kg.

Canguru: é com certeza o ícone que mais identifica o país. Estimativas indicam cerca de 40 milhões de cangurus em todo o país, por isso a caça é permitida em alguns locais e em determinadas temporadas. São classificados como marsupiais devido à bolsa na barriga onde carregam os filhotes por meses, até que fiquem suficientemente fortes. Quando adultos podem correr com velocidade de até 70 km/h e seus saltos podem alcançar até 2m de altura, dependendo da espécie. Existem 50 espécies de cangurus, e os menores são os cangurus-ratos, que medem até 30 cm. São animais sociáveis e é fácil encontra-los, até mesmo em parques e campos de golfe.

Ema: está ao lado do canguru no brasão australiano. É a segunda maior ave do mundo, chegando até 1,80 metros de altura e pode correr até 50 km/h. O macho é quem choca os ovos e cuida dos filhotes por 18 meses, enquanto a mãe sai em busca de comida.

Ornitorrinco: é um mamífero, com pés e bico de pato e possui um ferrão que solta veneno. Apesar de nascerem em ovos, são amamentados pela mãe.
Dingo: uma espécie de cachorro selvagem, quase em extinção. Vivem soltos nas praias e andam em matilhas. Aparentemente amigáveis, podem atacar se sentirem ameaçados. Os dingos ficaram conhecidos mundo afora quando em 1980 um bebê desapareceu de um acampamento próximo a Uluru Rock. A mãe do bebê afirmou ter visto um dingo levar a criança, que resultou no maior julgamento da história do país. Mais tarde a história virou filme, estrelado por Meryl Streep. Eles são animais selvagens por isso mantenha distância dos Dingos e jamais os alimente.

Demônio da Tasmânia: Popularizado no personagem de desenho animado “Taz”, o verdadeiro demônio da Tasmânia é um carnívoro ameaçado de extinção. Recebeu este nome devido aos dentes caninos grandes e afiados. É um animal noturno, que se alimenta de carcaças, pássaros, anfíbios e insetos.

Kookaburra: é um pássaro grande, do tamanho de um pato, com canto forte e pode ser facilmente encontrado em todo o país, inclusive nas grandes cidades.

Periquitos - ou Lorikeets como são conhecidos na Austrália tem de cores espetaculares e habitam qualquer parte um pouco mais tropical da Austrália. Existem aos bilhões, soltos e alegres nas florestas e principalmente nas cidades. O barulho que fazem antes do por do sol, é algo impressionante. Simplesmente torna-se impossível conversar.
Papagaios Cockatoos: Impressionam pelas cores vibrantes. A cabeça é preta, o peito amarelo, o dorso azul e a parte interna do rabo é vermelha.
Box Jellyfish: conhecida também como “Sea Wasp”, é uma água viva cujos tentáculos atingem até 3m e podem matar uma pessoa em poucos minutos. Habitantes do norte e nordeste da Austrália, acidentes com estes animais são comuns entre novembro a março, principalmente em Cairns e Port Douglas, além das imediações da barreira de corais (quase 2 mil km de extensão).  A toxina presente nos tentáculos é tão forte que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box Jellyfish, descrevem a dor, mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando e irá desmaiar na areia com marcas no corpo como se fossem chicotadas. É comum ter que fazer respiração boca a boca na vítima e compressão cardíaca. A Box Jellyfish é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Existem antídotos, porém não são 100% eficaz. A aplicação de vinagre na área atingida diminui os efeitos da toxina, e reduz um pouco a dor, mas atenção médica é absolutamente indispensável.

Informações importantes sobre a Oceania

- A área da Oceania é de 8.480.355 km². Em área é o menor continente do mundo.
- O maior, mais populoso e mais desenvolvido país da Oceania é a Austrália. As terras deste país correspondem a, aproximadamente, 90% do continente. O segundo pais mais desenvolvido da Oceania é a Nova Zelândia.
- A população da Oceania é de, aproximadamente, 32 milhões de habitantes. cerca de 75% desta população habita em cidades (urbana), enquanto somente 25 % mora na zona rural.
- O inglês é o idioma mais falado no continente. Além da língua inglesa, o francês e os dialetos nativos também são falados no continente.
- As maiores cidades da Oceania estão localizadas na Austrália: Sidney, Melbourne, Brisbane e Perth.
- Com relação a religião, a maioria é formada por cristãos: católicos romanos (27%) e protestantes (24%).
- A economia da Oceania é bem diversificada. Enquanto os países desenvolvidos (Austrália e Nova Zelândia) destacam-se pela fabricação de produtos industrializados e tecnologia, as outras ilhas da Oceania são dependentes da produção de gêneros agrícolas.
- Países independentes da Oceania: Austrália, Fiji, Ilhas Cook, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Niue, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa, Timor-Leste, Tonga, Tuvalu, Vanuatu, e Polinésia Francesa.
- Países dependentes: Ilhas Marianas  (dominadas pelos EUA), IIhas Carolinas (dominadas pela Micronésia), Nova Caledônia (dominada pela França), Território Antártico Australiano (dominada pela Austrália) , Dependência de Ross (dominada pela Nova Zelândia), Terra Adélia (dominada pela França) e Samoa Americana (dominada pelos EUA).
- História da Oceania (resumo). Até o século XVIII, o continente era povoado por centenas de tribos indígenas. A partir desse século, teve início a colonização britânica. Grande parte das terras dos nativos foi tomada pelos colonizadores. Como resultado deste domínio, a população indígena começou a diminuir. Os britânicos, aos poucos, foram impondo sua cultura e seus modos de vida. Hoje, os nativos são a minoria no continente.
- A fauna da Oceania é caracterizada por uma grande variedade de espécies animais, porém os marsupiais se destacam. Na Austrália, por exemplo, há uma grande quantidade de Cangurus. Inclusivo este animal é o símbolo do país. Outros animais típicos da Oceania: coala, dingo, cacatua, diabo da tasmania, ornitorrinco, quivi, cisne negro, elefante marinho, kaluta e kowari.
- Com relação ao clima da Oceania podemos destacar a presença do clima desértico na parte interior da Austrália. Em grande parte das ilhas do continente destaca-se o clima tropical.
- Na flora da Oceania, exceto na região desértica da Austrália, destacam-se a presença de florestas tropicais.
site retirado: http://www.suapesquisa.com/geografia/oceania.htm

Conhecendo A Oceania

Os maiores e principais países da Oceania são: a Austrália, a Nova Zelândia e a Papua-Nova Guiné. A Oceania é um enorme arquipélago de origem vulcânica ou coralígena, circundado pelo Oceano Índico a oeste, e pelo Pacífico, a norte; a leste e sul é atravessado pela Linha do Equador e pela Linha Internacional de Data, possuindo assim terras em todos os hemisférios. Apresenta um extensão territorial de 8 480 354 km².
A Austrália o maior pais da Oceania: é cortada pelo Trópico de Capricórnio. Além da Austrália, localizam se na Oceania a Nova Zelândia, a Papua-Nova Guiné e milhares de ilhas espalhadas pelos oceanos Índico e Pacífico. A Austrália continental tem 7 682 300 km² [1] de extensão territorial (mais de 90% da área do continente).
A Nova Zelândia é banhada pelo Mar da Tasmânia a oeste; pelo Oceano Pacífico a leste, situando-se inteiramente na zona temperada do sul. O país está localizado cerca de 1750 km a leste da Austrália, sendo um arquipélago no qual se destacam duas grandes ilhas: a do Norte e a do Sul separadas pelo estreito de Cook.
site retirado: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Oceania

Oceania

A oceania é uma região geográfica e geopolítica, composta por vários grupos de ilhas do Oceano Pacífico (Polinésia, Melanésia e Micronésia). O termo "Oceania" foi criado em 1831 pelo explorador francês Dumont d'Urville. O termo é usado hoje em vários idiomas para designar um continente que compreende a Austrália e ilhas do Pacífico adjacentes.
Os limites da Oceania são definidos de várias maneiras. A maioria das definições reconhecem partes da Australásia como a Austrália, Nova Zelândia e Nova Guiné, e parte do Arquipélago Malaio como sendo partes da Oceania.
Embora as ilhas da Oceania não formem um continente verdadeiro, Oceania as vezes é associada com o continente da Austrália ou com a Australásia, com o propósito de dividir o planeta em agrupamentos continentais. É o menor "continente" em área e em população (não contando com a Antártica).
 site retirado:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oceania

História da Oceania

A Oceania é o continente cuja colonização ocorreu mais recentemente, mas, mesmo antes da chegada dos europeus, suas terras já eram habitadas por inúmeros povos nativos, entre eles os aborígenes australianos, considerados um dos mais primitivos do mundo. Os primeiros humanos a habitar a Oceania vieram do sudeste asiático.
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Explorações europeias da Oceania




Na primeira viagem de circum-navegação do globo, Fernão de Magalhães descobriu as Marianas e outras ilhas da Oceania, antes de encontrar a sua morte na Filipinas. Os portugueses exploraram então a região; em 1525 Diogo da Rocha descobriu as Carolinas e no ano seguinte Jorge de Meneses chegou à Nova Guiné. Também os neerlandeses navegaram até à região, e Abel Tasman passou pelo litoral da Austrália em 1642 e descobriu a ilha que em sua honra se chamou Tasmânia e as ilhas Tonga, Fiji e Nova Guiné Alemã. Entretanto, partiram expedições de Acapulco (México) e Calla (Peru) que descobriram numerosas ilhas do Pacífico.
A rivalidade entre os portugueses e os neerlandeses foi substituída pela dos ingleses e franceses no século XVIII. Entre 1764 e 1770 exploraram a zona John Byron, Samuel Wallis, Philip Carteret e outros, e passaram pelo Tahiti, Samoa, Ilhas Salomão e Novas Hébridas. O inglês James Cook realizou três viagens por ilhas do Pacífico entre 1768 e 1779, e chegou às Ilhas da Sociedade, Nova Zelândia, Ilhas Marquesas, Novas Hébridas e Havaí. Os franceses exploraram as ilhas simultaneamente com os ingleses. Entre 1785 e 1787, por Jean-François de La Pérouse, seguido de Jules Dumont D'Urville. Todas estas viagens determinaram a divisão da Oceania entre as potências colonizadoras: Reino Unido, França e Estados Unidos.